COMBATER A MARISCAGEM DESTRUTIVA

©Fotos: Ocean Alive.

 
 
 

Combater a mariscagem destrutiva como causa do declínio das pradarias marinhas

 
 

ÍNICIO:
FEVEREIRO 2024

FIM: JANEIRO 2029

A mariscagem nas pradarias marinhas, para a apanha da amêijoa e da minhoca, utiliza ferramentas que partem e desenraízam as plantas (ervas marinhas), degradam a integridade do habitat e os benefícios dos serviços prestados por estes ecossistemas. Este é um problema global que afeta as pradarias em estuários e rias de Portugal e também noutros países.

O projeto visa combater as técnicas de mariscagem destrutivas com vista à proteção e restauro das pradarias marinhas. A proposta de valor do projeto é o envolvimento da comunidade de mariscadores, a integração do conhecimento científico, a criação de práticas responsáveis, a promoção de regulação e de atividades de economia azul alternativas. Os impactos esperados do projeto são a alteração de comportamentos da comunidade de mariscadores, a criação de empregos restaurativos e a replicação do projeto noutras pradarias impactadas pela atividade da mariscagem destrutiva. Para lá chegar, o projeto tem as seguintes metas:

FINANCIAMENTO:

Uma iniciativa da Ocean Alive com
a parceria da Fundação Calouste Gulbenkian, Patagonia Europe , Bondalti e SALZWASSER e.V..

PARCERIA CIENTÍFICA:

Esta iniciativa da Ocean Alive conta com a parceria científica da Universidade de Aveiro (Ana Sousa | CESAM e Departamento de Biologia).

 
 
 
 

Mariscagem nas pradarias marinhas: espécies capturadas, instrumentos utilizados e impacto nas pradarias

Fotografias ©Ocean Alive.
1. Minhoca-branca (Marphysa sanguinea). 2. Casulo (Diopatra neapolitana). 3. Ameijôa (Ruditapes spp.).
4. Ancinho. 5. Sacho de mão. 7. Ganchorra. 8,9 e 10. Impacto visual de técnicas de mariscagem destrutiva nas pradarias marinhas.


 

Resultados

 

Fichas de caracterização
das pradarias marinhas do estuário do Sado impactadas por técincas de mariscagem destrutiva.

 
 

Caracterização das pradarias marinhas no estuário do Sado extensivamente impactadas pela mariscagem. ©Ocean Alive

 

Enquadramento nos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável

 

Como? Capacitação de mariscadores para se tornarem Guardiões das Pradarias, promovendo um papel ativo na sustentabilidade do projeto.

Como? Envolvimento das Guardiãs
do Mar
, mulheres da comunidade piscatória do estuário do Sado, na capacitação dos mariscadores.

Como? Desenvolvimento de técnicas de mariscagem, mudança comportamentais e regulamentares com menor impacto nos stocks de carbono orgânico das pradarias marinhas, grandes sumidouros de carbono azul.

Como? Promoção de boas práticas de mariscagem que salvaguardem e protejam as pradarias, importantes hotspots de biodiversidade marinha.